Ética e Responsabilidade
Contribuir para um país sustentável, com geração de energia limpa e com baixo impacto ao meio ambiente desde a sua implantação e operação, faz parte do compromisso da Eólicas Babilônia, que para além das obrigações legais, atua com a proposta de gerar caminhos de transformação e impacto direto de desenvolvimento às comunidades do entorno dos seus complexos eólicos.
Projeto Babilônia Rural
O Projeto é uma iniciativa da Eólicas Babilônia que tem por proposta promover a implantação de um Programa de Suporte ao Desenvolvimento e Empreendedorismo nas comunidades localizadas próximas ao empreendimento.
O objetivo é gerar trabalho e renda para as comunidades de Gitirana e Olho D’Água do Facundes, nos municípios de Ourolândia e Morro do Chapéu, respectivamente, no estado da Bahia, por meio de intervenções sociais e capacitações voltadas à competitividade e sustentabilidade das propriedades rurais e do fomento à inovação, ao empreendedorismo e à difusão de tecnologias sociais de produção e gestão de boas práticas comunitárias.
Linhas de atuação
1. Agricultura Familiar: desenvolvimento das atividades de avicultura e apicultura.
2. Melhoramento Produtivo e Estímulo à Cadeia Local: inserção mercadológica dos produtores e fortalecimento de culturas praticadas pelo território.
3. Empreendedorismo de Jovens e Mulheres: oferta de cursos de capacitação profissional nas áreas de confeitaria, cabeleireiro, barbeiro e informática.
Escopo técnico
- Implantação de estruturas produtivas: 11 aviários, três apiários, uma Casa do Mel, uma Fábrica de Ração e um Entreposto de Ovos.
- Capacitação técnica para a prática agrícola: realização de oficinas teóricas e práticas sobre técnicas de manejo avícola e apícola.
- Assessoria técnica rural: acompanhamento individualizado dos produtores atendidos pelo projeto por parte de técnico agropecuário especialista nos temas.
- Capacitação profissional: formação de moradores em cursos de confeitaria, cabeleireiro, barbearia e informática, com priorização de jovens e mulheres.
- Comunicação e diálogo social: elaboração de informativos quadrimestrais comunicando os resultados do projeto e questões de relevância do empreendimento.
- Monitoramento e avaliação: análise da eficácia, eficiência e efetividade do projeto através da realização de monitoramento bimestral e de avaliação ex-ante, intermediárias (semestrais) e ex-post.
Informações estatísticas
Embora alguns beneficiários se repitam nos eixos temáticos Agricultura Familiar e Empreendedorismo de Jovens e Mulheres, o Projeto Babilônia Rural possui abrangência estimada de 70% do território.
Isso, pois, as comunidades são formadas por núcleos familiares, o que significa que mesmo que uma família não tenha sido diretamente beneficiada, possivelmente ela possuirá vinculo de parentesco com alguma outra que foi.
A renda média domiciliar per capita dos beneficiários do eixo temático Agricultura Familiar, antes do início do projeto, era de R$ 280,95.
A expectativa é que o Projeto Babilônia Rural contribua com um incremento médio de, no mínimo, R$ 250,00 às famílias beneficiárias através da comercialização de ovos e mel.
O escopo técnico do Projeto Babilônia Rural foi desenhado a partir de um diagnóstico social do território elaborado em dezembro de 2017, que apontou as principais caraterísticas das comunidades de Gitirana e Olhos D’água do Facundes, enfatizando as vocações, potencialidades e vulnerabilidades locais.
As atividades de avicultura e apicultura, portanto, foram identificadas como uma vocação local.
Já a agricultura é a principal atividade produtiva das comunidades. As capacitações técnicas agrícolas são um importante elemento de atuação do Projeto Babilônia Rural.
Além disso, a assessoria técnica rural individualizada, aspecto inexistente nas comunidades até então, é também outro eixo de atuação de relevância do projeto.
O objetivo é de que a atividade seja fortalecida a partir de práticas efetivas e sustentáveis, tornando possível a produção em escala, incrementando a renda das famílias.
Antes do projeto, 65,8% das famílias dos beneficiários não tinha tido qualquer contato com cursos de capacitação profissional, sejam eles de nível técnico, de formação profissional ou superior.